O que é deficiência visual?
A deficiência visual é a perda ou redução da capacidade visual nos olhos em caráter definitivo, que não pode ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes, tratamento clínico ou cirúrgico.
A Organização Mundial de Saúde classifica a deficiência visual em seis graus de acordo com a acuidade visual da pessoa. Quando a perda de visão é parcial denomina-se visão subnormal. A visão subnormal pode ser ligeira, moderada ou grave. Quando a perda de visão é total ou quase total denomina-se cegueira. A cegueira divide-se em cegueira profunda, quase total e total.
Segundo o MEC, 18,6% da população brasileira possui algum tipo de deficiência visual. Desse total, 6,5 milhões apresentam deficiência visual severa, sendo que 506 mil têm perda total da visão (0,3% da população) e 6 milhões, grande dificuldade para enxergar (3,2%).
Existem diferentes graus e tipos de deficiência visual:
Deficiência Visual Completa: Refere-se à perda total da visão, onde uma pessoa não é capaz de perceber luz ou qualquer forma de imagem. Isso é muitas vezes referido como cegueira total.
Baixa Visão: Também conhecida como visão subnormal, é uma condição na qual uma pessoa tem alguma visão, mas ela é severamente limitada. Pessoas com baixa visão podem ter dificuldades para realizar tarefas visuais cotidianas, mesmo com correção, e podem precisar de auxílio especializado ou tecnologia assistiva para realizar atividades..
Condições oculares que também impactam a visão
Vícios de Refração: Apesar de não serem consideradas deficiências visuais, essas condições oculares comuns afetam a capacidade do olho de focar a luz corretamente na retina, levando a problemas de visão. Os vícios de refração incluem miopia (dificuldade em ver objetos distantes), hipermetropia (dificuldade em ver objetos próximos), astigmatismo (visão borrada devido a uma córnea irregular) e presbiopia (dificuldade em focalizar objetos próximos devido ao envelhecimento do olho).
Vista cansada (ou presbiopia): Esse distúrbio ocular acontece quando o músculo ciliar ligado ao cristalino, uma espécie de lente natural dos olhos, enfraquece. O problema se desenvolve com o passar dos anos e os sintomas, geralmente, surgem entre 40 e 45 anos de idade, atingindo cerca de 90% da população nessa faixa etária, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A tecnologia é principal aliada na acessibilidade digital para pessoas com deficiências visuais
A tecnologia desempenha um papel crucial em facilitar a vida das pessoas com deficiências visuais, proporcionando acesso a informações, comunicação, mobilidade e independência.
Usuários com deficiência visual completa necessitam de um software chamado leitor de tela. Ele é instalado no computador do usuário e torna possível a navegação através de voz. Empresas têm o dever de oferecer esse tipo de software para colaboradores com essa necessidade. Além disso, sites de empresas devem estar preparados para esse tipo de navegação. É importante, e um direito do usuário, que todas as plataformas digitais sejam adaptadas para atender esse público com um leitor de tela.
O Player AI Audima é uma ferramenta que auxilia esse público a ter uma experiência democrática e confortável em plataformas digitais. Quando um site tem o player AI Audima, o leitor de tela do usuário detecta e informa, permitindo ao usuários de leitores de tela, escolherem de forma não intrusiva, ouvir diretamente o conteúdo principal com voz humanizada gerada por inteligência artificial.
É uma ferramenta intuitiva com total compatibilidade com leitores de tela e navegação por teclado. Seu uso é descomplicado, além de contar com funções completas como avançar, retroceder e controle de velocidade. A instalação é inteligente: apenas uma vez e automática
Como a tecnologia ajuda pessoas com qualquer tipo de dificuldade de visão
Como já dito, 30% das pessoas têm vícios de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo) e 90% das pessoas acima dos 45 anos tem vista cansada. Essa condição causa diminuição da visão de perto e desinteresse pela leitura.
Além dos desafios específicos associados ao vício de refração e à vista cansada, pessoas com essas condições enfrentam obstáculos ao ler conteúdo online. Isso inclui problemas como tamanho de fonte inadequado, contraste insuficiente entre o texto e o fundo, layout confuso, espaçamento inadequado entre linhas e letras, e a presença de elementos distrativos como anúncios e pop-ups. Todas essas questões podem dificultar ainda mais a leitura e compreensão do conteúdo, levando a uma experiência frustrante e excludente.
Para pessoas com deficiência visual completa ou baixa visão devido a vícios de refração, como miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia, a tecnologia também desempenha um papel importante em ajudá-las a lidar com suas condições. Algumas maneiras que a tecnologia pode beneficiar esse público:
Aumentar a fonte do texto permite aumentar o tamanho de todas as letras da página, em 3 níveis diferentes chegando a 200% do original, facilitando a leitura de conteúdos sem auxílio de dispositivos extras.
Alterar a cor de fundo da tela permite selecionar qualquer cor de fundo para a página, permitindo o alcance ideal de contraste.
Alterar a cor do texto permite selecionar qualquer cor para o texto da página permitindo o alcance ideal de contraste.
O espaçamento das linhas aumenta o espaço entre as linhas do conteúdo de texto da página, facilitando a leitura.
Ter acesso a conteúdos online é um direito de todos os públicos
A necessidade de tornar o ambiente digital mais acessível vem ganhando cada vez mais força. E contar com softwares, como a Audima, no site da sua empresa, não é apenas responsabilidade social, mas sim cumprir a lei.
Isso porque, no ano de 2015, foi sancionada pelo Governo Federal a Lei nº 13.146/2015, que ficou popularmente conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Esta determinação garante acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente.
Ou seja, é preciso adotar práticas que realmente tornam o ambiente acessível e facilitem a navegação dos usuários. E, para isso, é preciso contar com soluções especializadas e desenvolvidas com foco na democratização da informação.
Conclusão
A tecnologia tem um papel transformador na vida de pessoas com deficiência visual total, baixa visão e doenças oculares, oferecendo acessibilidade digital, independência e empoderamento. Ao longo dos anos, os avanços tecnológicos abriram novas oportunidades e horizontes para esse público, permitindo que superem barreiras e participem plenamente da vida digital.
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