O filme indiano “Como estrelas na Terra” aborda um tema que atinge cerca de 10% da população mundial: a dislexia, um transtorno que afeta habilidades básicas de leitura e linguagem. A história de Ishaan, um menino de nove anos que tem dificuldade em ler, escrever e reter informações, mostra como é complicada a vida dos estudantes que possuem essa questão. A dificuldade de concentração e o olhar, muitas vezes, alheio ao que acontece em sua volta, atrapalha ainda mais a vida social do menino, que sofre bullying e é rejeitado pela maioria das crianças. Apesar de inteligente, é chamado de burro. Perseguido e recriminado por professores, estudantes e até pelos pais, essa história poderia ser a do publicitário paulista, Felipe Ponce, ou Pippo, como prefere ser chamado. Aos 10 anos, após muito sofrimento escolar, ele recebeu o diagnóstico da dislexia.
“Conforme fui crescendo, passei a desenvolver alguns macetes para superar minha dificuldade. Hoje considero a dislexia como um dom, basta sabermos como utilizá-la. Nós disléxicos temos grandes habilidades, o problema é que deixamos os problemas nos atingirem de uma tal forma que ficamos simplesmente estáticos. Aprendi que toda grande caminhada começa sempre com o primeiro passo. Agora, em razão de muitos ‘primeiros passos’ que dei, não fico mais preocupado”, conta o publicitário e criador do DislexClub, hoje o maior blog de dislexia do Brasil.
Maria Virgínia, mãe do Pippo, explica que os primeiros sinais apareceram aos seis anos. “Ser mãe de disléxico é um aventura única. Estávamos em março de 2000 e o Felipe, com seis anos na época, não queria ser alfabetizado. Ele estava no pré e relutava em fazer as lições de casa, não se interessando por quaisquer atividades que o levassem à leitura de uma simples palavra ou texto. Na época, estudava numa escola pequena perto de casa. O que fazer? Transferi-o para uma escola maior, um colégio alemão, onde não alfabetizavam os alunos no pré e sim na 1ª. série. O período de calmaria durou pouco, quando chegou a época da alfabetização o problema se agravou. Ele não conseguia ler qualquer palavra por mais simples que fosse. Tentei de tudo. Estudar era massacrante. Mudei ele de escola e após diversas conversas com a assistente pedagógica. levei-o ao neurologista. Diagnóstico: Distúrbio de atenção sem hiperatividade e dislexia.”
A psicopedagoga, Maria Elisa Sardenberg, explica que o aprendizado e a retenção de informações de um disléxico pode ser facilitada quando alguém lê para ele ou quando o texto escrito tem o recurso do áudio.
“No ambiente escolar é recomendado a leitura em voz alta das questões. Atualmente, com o isolamento social por causa do Covid-19, o ensino à distância (on-line) passou a ser a alternativa das escolas. Os desafios para alunos com dislexia ou mesmo outras dificuldades de aprendizado são maiores. Crianças com dislexia apresentam dificuldade de nomeação rápida, memória de trabalho e processamento de informações, desta forma, sugere-se que alguém pudesse ler para esse estudante ou que a escola oferecesse o recurso de áudio nos textos do EAD”
Inclusão Digital
De olho nesse público, que não é pequeno, vários sites de notícias já instalaram o player da Audima, que promove a inclusão dessas pessoas ao facilitar o acesso a conteúdos on-line por meio de tecnologia de áudio. Antenado à importância de oferecer acessibilidade, o site Brasil Escola foi um dos primeiros a incluir a solução da Audima em suas páginas. R7, Terra, Forbes, CNN Brasil, Jornal Extra, dentre outros, também abraçaram a causa da inclusão digital. Além de melhorar o engajamento do site e o tempo de permanência na página, as empresas compartilham empatia e ajudam não somente as pessoas portadoras de dislexia, mas todas aquelas que possuem qualquer problema de leitura ou aprendizado, como os analfabetos, os semianalfabetos, idosos e pessoas com vista cansada, além dos cegos.
“Os alunos com dislexia submetidos a uma didática de aprendizagem que utiliza áudios diversos como podcast, contação de história, áudio books e etc, apresentam melhora de seu desempenho, nas atividades de leitura e escrita, nas habilidades de processamento auditivo e de consciência fonológica, além de desenvolver o hábito da leitura e o prazer da aprendizagem. O princípio desses programas é a apresentação de instruções claras e de fácil uso, podendo parar o áudio, voltar facilmente o áudio, de forma que os alunos consigam repetir quantas vezes necessário, enfrentando seus próprios limites e desafios e, assim, perceber as informações auditivas e, com isso, eles conseguem ter um ganho significativo na qualidade da aprendizagem e motivação para continuar a aprender e a encarar a leitura como parte da sua história”, explica Maria Filomena Brandão, Gerente Editorial da Pearson Brasil, um dos maiores grupos de educação do Brasil e parceiros da Audima.
A possibilidade de compreensão de diversos textos traz o empoderamento na vida dos disléxicos ao promover autonomia e, consequentemente, melhoria da qualidade de vida deles. Se você tem na família, ou conhece alguém que tenha esse transtorno de aprendizado que se beneficiará do recurso da Audima, compartilhe essa matéria e espalhe empatia. E se você tem algum site que ainda não transforma texto em áudio, nos informe que iremos entrar em contato para instalar nossa solução inclusiva.
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