Nos últimos anos, a internet se tornou uma parte indispensável de nossas vidas. Qualquer coisa que façamos ela está por perto: o acesso a informações, a realização de transações financeiras, ensino à distância, compras e o que mais sua imaginação permitir. A web desempenha um papel fundamental em quase todas as áreas. No entanto, nem todos os usuários têm a mesma facilidade de acesso. É aqui que entram os conceitos de acessibilidade digital e interface adaptativa, que se complementam e caminham juntos.
O que é Acessibilidade Digital?
A acessibilidade digital refere-se à prática de garantir que websites, aplicativos móveis e outros recursos digitais sejam acessíveis para todos os usuários. E quando falamos todos, são todos mesmo! Desde aqueles com deficiências físicas, sensoriais ou cognitivas, até pessoas, 60+, analfabetos, ou pessoas que simplesmente preferem ouvir do que ler um conteúdo, por exemplo. Isso significa que as plataformas devem ser projetadas e desenvolvidas de forma a permitir que pessoas com diferentes características possam perceber, entender, navegar e interagir com o conteúdo de maneira eficaz e fluída.
O Brasil tem uma população de 200 milhões de habitantes, dos quais aproximadamente 60 milhões precisam de recursos de acessibilidade. Isso significa que mais de um quarto da população brasileira tem alguma dificuldade de acesso à informação, seja por deficiência visual, auditiva, motora ou intelectual. Este número se torna ainda maior quando consideramos pessoas semi-analfabetas, idosos e com vista cansada, por exemplo.
Princípios da Acessibilidade Digital:
As bases da acessibilidade digital, representam pilares cruciais que norteiam a concepção e a construção de soluções digitais acessíveis. Esses “mandamentos” são essenciais para assegurar que todos possam usufruir plenamente das tecnologias digitais. Os quatro princípios que compõem o acrônimo são:
Perceptibilidade: O conteúdo apresentado na interface deve ser percebido por todos os usuários, independentemente de suas limitações. Ou seja, o conteúdo deve ser prontamente visível, audível e compreensível. Isso pode envolver o uso de alternativas textuais para imagens, transformar texto para áudio e outras inúmeras funcionalidades que adaptam o conteúdo aos usuários.
Ferramentas como as da Audima, desempenham um papel crucial nesse sentido, pois garantem que o conteúdo seja acessível a todos os usuários, independente de suas limitações e ampliam significativamente a inclusão digital de forma segura, rápida e que atendam aos requisitos de conformidade.
Operabilidade: O conteúdo deve ser apresentado de forma com que os usuários consigam operar a interface de forma eficaz. Isso significa, navegar e usar o conteúdo de forma eficaz, independentemente da tecnologia ou dispositivos que usam: teclados, telas sensíveis ao toque, voz, entre outros. Na prática, isso inclui fornecer atalhos de teclado, permitir ajustes de tamanho de texto e facilitar a navegação por meio de menus claros e estruturas de página bem organizadas.
Entendibilidade: O conteúdo e a funcionalidade da interface precisam ser compreensíveis para todos os usuários. Isso pode ser alcançado por meio de linguagem simples e direta, feedback claro sobre ações realizadas e instruções claras para o uso de recursos interativos. Além da redução do uso de gírias e terminologias complexas, assegurando que seja descomplicado para todos compreenderem.
Robustez: As plataformas digitais devem ser robustas o suficiente para lidar com diferentes tecnologias de assistência e dispositivos de acesso. Isso envolve seguir padrões e diretrizes de codificação para garantir a compatibilidade com uma ampla gama de tecnologias assistivas. Um exemplo seria a adoção de padrões da web e técnicas de codificação limpa, que asseguram que o site opere de maneira adequada em diversas plataformas, navegadores e dispositivos.
O Papel da Interface Adaptativa:
Uma interface adaptativa se ajusta de forma dinâmica às necessidades e preferências individuais de todos os usuários. Ela é capaz de identificar as características de cada dispositivo, as capacidades do navegador e as preferências do usuário para fornecer uma experiência adaptada. Por exemplo, uma interface adaptativa pode modificar o layout de uma página da web para melhorar a legibilidade em dispositivos móveis, ajustar o contraste para usuários com baixa visão, resumir artigos para estudantes, disponibilizar ferramentas como dicionário, ou ainda fornecer descrições de imagens. Trata-se, basicamente, do uso de diversos recursos e artifícios que uma plataforma usa para adaptar a acessibilidade.
Benefícios da Acessibilidade Digital e Interface Adaptativa:
Inclusão: Tornar os recursos digitais acessíveis para todos os usuários, independentemente de suas habilidades ou limitações.
Ampla Audiência: Aumentar o alcance e a participação do público, atendendo necessidades de um grupo de usuários diversos.
Compliance Legal: Cumprir com regulamentações e leis de acessibilidade, o que pode reduzir o risco de multas e melhorar a reputação da marca.
Inovação: Estimular a inovação ao incentivar o desenvolvimento de soluções tecnológicas que atendam às necessidades de diferentes usuários.
Negócios: Em média, 60 milhões de brasileiros necessitam de recursos de acessibilidade e se deparam com plataformas não acessíveis, o que os leva a evitar compras online em sites que não oferecem tais recursos e faz com que empresas percam clientes e faturamento todos os dias.
Conclusão:
A acessibilidade digital e a interface adaptativa são componentes indispensáveis no mundo digital, para garantir que todos tenham acesso a uma web verdadeiramente inclusiva e acessível. Adotando práticas de design e desenvolvimento que priorizem esses conceitos, as organizações não só cumprem com suas responsabilidades éticas e legais, mas também expandem seu alcance e impacto, proporcionando uma experiência digital inclusiva para todos os usuários, além de geração de negócios.
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