O comportamento do consumidor passou por mudanças substanciais nos últimos anos, especialmente em função da pandemia. Nesse período, a expansão do acesso à internet e à informação fez com que os clientes prestassem mais atenção aos produtos e serviços que consomem. Esse movimento fez com que as empresas percebessem que é preciso se envolver em causas que façam a diferença na vida das pessoas. Reforçar a responsabilidade social corporativa e manter a longevidade dos empreendimentos é um assunto que está no debate e a sigla ESG é a aposta das empresas mais antenadas e modernas. Essas três letras, que entraram definitivamente para o vocabulário dos empresários, chegam a movimentar inacreditáveis US$ 31 trilhões no mundo, segundo dados do Global Sustainable Investment Alliance. Mas você sabe o que ela significa? ESG é a sigla para Environmental, Social and Corporate Governance. Em português, traduzimos para práticas Ambientais, Sociais e de Governança Corporativa.
Como surgiu ESG e seus três pilares
A sigla surgiu em 2004 em um relatório feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) intitulado “Who Cares Wins” ou “Ganha quem se importa”, em tradução para o português. O documento foi gerado com a participação de 20 instituições financeiras de nove países, incluindo o Brasil, com o objetivo de estabelecer diretrizes que incluíssem as questões ambientais, sociais e de governança no mercado financeiro.
A conclusão desse grupo que gerou o relatório apontou que se preocupar com os pilares “ambiental, social e de governança corporativa” pode, além de trazer benefícios para a sociedade, agregar valor aos negócios, visto que tais princípios são cada vez mais primordiais para o investidor moderno.
Em 2015, a ESG entrou no debate mais fortemente com a Agenda 2030 da ONU e com o Acordo de Paris. E em 2019, a ideia de que os negócios existem apenas para dar lucro aos donos foi rompida após documento divulgado por um grupo empresarial americano que reúne os líderes das maiores companhias da América do Norte chamado Business Roundtable. Com a pandemia mundial, os valores que essa sigla promove entraram na pauta da Reunião Anual de 2020 e de 2021 do Fórum Econômico Mundial em Davos. O resultado do encontro gerou um guia de métricas com BASE NOS valores de ESG.
Mas afinal, o que é ESG na prática?
Além de se preocupar com a questão ambiental é, também, colocar em prática soluções para combater a falta de ações corporativas voltadas para as políticas sociais e de gestão. Para que ela seja bem sucedida, é preciso criar uma estratégia sólida com um planejamento voltado para todas as áreas da empresa.
Para facilitar ainda mais o entendimento, veja abaixo o resumo do que significa cada letra ESG.
Ambiental (Environmental)
São as ações da empresa voltadas para o meio ambiente, em relação a temas como:
· Aquecimento global e emissão de carbono;
· Poluição do ar e da água;
· Biodiversidade;
· Desmatamento;
· Eficiência energética;
· Gestão de resíduos;
· Escassez de água.
Social (Social)
Leva em conta como a organização lida com fatores sociais e relações de trabalho. Diz respeito à relação de uma empresa com as pessoas que fazem parte do seu universo, tais como:
· Satisfação dos clientes;
· Proteção de dados e privacidade;
· Inclusão de clientes, fornecedores e equipe;
· Respeito à diversidade;
· Engajamento dos funcionários;
· Relacionamento com a comunidade;
· Respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas.
Governança (Governance)
Avalia as esferas administrativas e de gestão da empresa, como:
· Composição do Conselho e Diretoria;
· Estrutura do comitê de auditoria;
· Conduta corporativa;
· Políticas de remuneração;
· Relação com entidades do governo e políticos;
· Existência de um canal de denúncias.
Social na mira dos investidores
O alto valor desse tipo de ativo chama a atenção. Não é à toa, que, no mundo cada vez mais os investidores estão alinhados com práticas ESG e requerendo que as empresas também estejam alinhadas com essas mesmas práticas. O primeiro benefício de investir em ações de empresas que adotam práticas de ESG está na tendência que o mundo vem seguindo com relação à preocupação com o meio ambiente e as questões sociais. É provável que, em determinado momento, grandes fundos e investidores prefiram aplicar seu dinheiro, exclusivamente nesse tipo de companhia.
Ao focar o objetivo no “Social”, o investidor entende que aquela marca se preocupa com os relacionamentos humanos, não só de colaboradores, mas também de investimentos sociais. A Audima entra nesse cenário com sua solução por áudio que promove inclusão dos analfabetos, analfabetos funcionais, idosos, disléxicos e cegos. As empresas que utilizam a Audima, promovem uma mudança de impacto na vida de milhões de pessoas que precisam de inclusão social, além de ganhos à imagem da empresa que vão muito além do balanço contábil.
O “S” da ESG: como implementar na sua empresa
O poder transformador das ações de impacto social é um caminho que deve ser adotado por todos. Algumas ferramentas, como a Audima, são fáceis de adotar e efetivas nessa transformação. Muitas organizações no país ainda não incorporaram os três pilares do ESG em toda a sua potencialidade. Por isso, é mais do que urgente a conscientização de que o S pode ser o motivo pelo qual a sua empresa irá se destacar frente às outras. Responsabilidade social, ações para o ambiente interno destinadas a promover boas práticas trabalhistas, assistencialismo, dentre outras ações sociais, estão inseridas no aspecto amplo de sua definição. O importante é que a empresa escolha uma causa integrada à estratégia de sua organização para gerar impacto social positivo em seus públicos de interesse. Podemos citar o blog da Natura como exemplo de sucesso do uso da solução Audima para promover a inclusão social através do áudio. Comprometida com causas que fazem a diferença na vida das pessoas – ela ocupou o segundo lugar no ranking global de empresas com boa reputação no mercado em 2019 – a marca já estuda parcerias para levar a Audima a outras empresas do grupo.
É fato que a pandemia da Covid-19 acelerou a necessidade das empresas se posicionarem socialmente. Desenvolver, avaliar e mensurar o S da ESG nas empresas pode ser uma tarefa desafiadora. Para acelerar esse processo, é preciso que as empresas construam transformações reais e acompanhem seus resultados nos públicos de interesse. E transformar os textos dos sites, intranets, pdfs em áudio por meio do software da Audima é uma das ferramentas poderosas que as empresas adotam para incluir cegos, analfabetos, semi-analfabetos, idosos, pessoas com baixa e média visão, disléxicos, e todos aqueles que precisam ou preferem ouvir a ler.