Segundo dados do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE), 19% da população brasileira têm algum tipo de deficiência de visão. Em torno de 30% apresenta presbiopia, também conhecida como vista cansada.
Além disso, cerca de 25% são analfabetos ou semi analfabetos e existem também aqueles que sofrem de transtornos como a dislexia, sem esquecer dos idosos que estão cada vez mais online e apresentam dificuldades para a leitura em telas pequenas, como as dos smartphones.
O que todos esses dados querem dizer é que grande parte da população tem dificuldade de fazer leitura online, ficando à margem e, muitas vezes, não conseguindo acessar informações relevantes de utilidade pública ou sobre produtos e serviços.
Para as empresas, isso significa que uma considerável parcela de possíveis consumidores não é alcançada.
Esses dados já deixam claro para você a necessidade de trabalhar cada vez mais pela inclusão no universo digital? E se contarmos que ainda tem mais? Veja no tópico abaixo!
Democratizar a informação para cumprir a lei
Desde 2015, deixar o ambiente digital mais acessível deixou de ser apenas responsabilidade social e tornou-se uma obrigação. Isso porque, no mesmo ano, foi sancionada pelo Governo Federal a Lei nº 13.146/2015.
O Estatuto da Pessoa com Deficiência, como ficou conhecida a lei, trata sobre a necessidade de acessibilidade em diversos aspectos, das estruturas físicas de instituições até o ambiente digital. A norma previu, por exemplo, que é obrigatório que empresas com sede ou representação comercial no país tenham sites acessíveis para pessoas com deficiência.
Esta determinação garante acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente.
Ou seja, é preciso adotar práticas que realmente tornam o ambiente acessível e facilitem a navegação dos usuários. E, para alcançar a acessibilidade digital, é preciso contar com soluções especializadas e desenvolvidas com foco na democratização da informação, como a Audima.
Para ajudar a garantir este direito, no dia 12 de junho de 2018, foi publicado o decreto nº 9.405/18, que obriga os microempreendedores individuais e as micro e pequenas empresas a se adaptarem ao Estatuto da Pessoa com Deficiência.
O prazo para adequação era de 12 meses para empresas de pequeno porte e de 18 meses para MEIs e microempreendedores. Ou seja: o prazo para as adequações já passou!
Acessibilidade digital também é diferencial de mercado
Como mencionado no tópico acima, tornar o site da sua empresa acessível é uma obrigação legal. Mas esse não é o único motivo para você buscar soluções relacionadas a esse objetivo.
Outro assunto que vem ganhando destaque nos últimos anos são as práticas ESG – ambiental, social e governança corporativa. Trata-se de ações necessárias para melhorar o posicionamento das empresas nesses três pilares fundamentais.
E a acessibilidade digital é um ótimo exemplo de prática necessária para o critério social do ESG. Esses critérios vêm, inclusive, chamando a atenção do público e dos investidores.
Tornar seu site acessível pode ser um excelente diferencial de mercado, deixando sua empresa um passo à frente da concorrência ao oferecer condições adequadas de navegação a uma parcela maior da população.
E também de trazer discussões importantíssimas para o ambiente empresarial e pensar em como tornar as empresas socialmente responsáveis como um todo.
Como converter texto em voz com a tecnologia Audima?
Além de alcançar quem tem dificuldade ou impossibilidade de consumir texto escrito, existe uma grande parcela da população que tem preferência pelo áudio. Exemplo disso é também a popularização dos podcasts e audiobooks.
A nossa ferramenta se aplica a qualquer tipo de conteúdo escrito em portais, intranet, plataformas de treinamento e pdfs, por exemplo.
A Audima não é um leitor de tela. Ambos são ferramentas complementares se utilizados por pessoas com deficiência visual.
Porém, além das vozes serem bastante robotizadas, a maioria das empresas não atendem às diretrizes do W3C. Um consórcio internacional onde as organizações filiadas, uma equipe integral e o público, trabalham juntos para desenvolver padrões para a Web. Além da experiência de ouvir, o conteúdo é muito difícil e confuso.
Sites com a ferramenta da Audima melhoram a experiência de consumo de conteúdos. Pois convertemos para áudio apenas o conteúdo em si, como o título e o texto de uma página. Toda a navegação é feita com o leitor de tela, mas o consumo de conteúdo daquela página pode ser feito por meio da Audima.
Funciona assim: quando o site de uma empresa tem a tecnologia da Audima instalado, o leitor de tela recebe essa informação e as instruções para que ele acione a ferramenta se assim quiser.
Os comandos permitem dar play, pause, avançar/retroceder 10 segundos e aumentar/diminuir a velocidade da leitura.
O benefício, além da voz humanizada, é permitir que o usuário consiga ouvir o conteúdo principal da página, que muitas vezes se torna quase impossível.
Se você percebeu que sua empresa se preocupa em respeitar os consumidores e quer fazer parte dessa transformação, entre em contato conosco e solicite um orçamento.