Esse é um tema que está ganhando cada vez mais espaço nas elaborações de plano estratégico e de posicionamento de marca nas empresas. Inclusão digital significa permitir o acesso igualitário às informações e tecnologias, o que se tornou uma necessidade dentro das organizações, visto que o mercado pede por mudanças que promovam o crescimento digital, com oportunidades e ferramentas que incluam todos.
Nesse contexto, é importante destacar que uma parcela significativa da população brasileira enfrenta dificuldades para consumir informações escritas na internet. Cerca de 13% dos brasileiros são idosos, enquanto 19% da população apresenta algum tipo de deficiência visual, como cegueira, visão subnormal ou dificuldade permanente de enxergar, mesmo com o uso de óculos ou lentes. Além disso, 25% da população é semianalfabeta e 30% apresentam vista cansada.
Como a inclusão digital pode ser um diferencial para as empresas?
Ao valorizar a inclusão digital, a empresa está demonstrando que está alinhada com dois dos pilares de ESG, que são o “S” de Social e o “G” de Governança, uma vez que está de acordo com as normas internacionais de direitos humanos, com a legislação do país e com as boas práticas de responsabilidade social. E isso representa um diferencial que agrega valor à marca. É importante que as empresas não deixem que isso fique só no discurso interno e das redes sociais, mas que avaliem, tracem metas e objetivos e tirem do papel as atividades previstas pela organização. É necessário oferecer ferramentas que otimizem as ações e promovam resultados. Através da utilização de uma plataforma como a Audima, por exemplo, os usuários podem ouvir o texto de um site, o que é amplamente utilizado por pessoas com limitações visuais, pessoas com déficit de atenção, semianalfabetos ou pessoas que preferem ouvir a ler. E, ao mesmo tempo, é possível saber quantas pessoas ouviram, a retenção média dos usuários e quais foram os conteúdos mais ouvidos, o que faz da Audima uma solução ESG tangível e metrificável.
Além disso, é importante que todo o investimento financeiro e de tempo feito na produção dos conteúdos de uma empresa seja amplamente aproveitado, sejam eles dúvidas frequentes, páginas de atendimento, e-commerces, notícias, blogs, manuais, relatórios ou informações institucionais. Conteúdos em áudio chegam para mais pessoas do que apenas o texto. Pessoas que escutam conteúdos engajam por até 4 vezes mais tempo, se comparado com pessoas que leem.
A importância do áudio na inclusão digital e no respeito às diferenças
O áudio permite que uma variedade de perfis, incluindo aqueles com vista cansada ou idosos, possam ouvir os conteúdos. O Estatuto do Idoso determina, na Lei 10741/03 de 1º de outubro de 2003, que esse público tem direito a produtos e serviços que respeitem a sua particular condição de idade, por exemplo, oferecendo ferramentas que facilitem o acesso à informação, como o recurso de áudio para leitura de textos. De acordo com o IBGE, atualmente existem mais de 31 milhões de idosos no Brasil e é importante que as empresas considerem essa parcela da população ao pensar em estratégias de marketing mais inclusivas.
A inclusão digital como uma estratégia essencial para o sucesso das marcas
Ser uma empresa áudio inclusiva é respeitar as diferenças. É entregar uma experiência mais democrática para os seus clientes. Em um mundo cada vez mais conectado, a inclusão digital deixou de ser apenas uma questão de responsabilidade social e se tornou uma estratégia essencial para o sucesso das marcas.
O profissional de marketing tem a visão de atingir todos os públicos consumidores. Seu papel é contemplar todos os grupos e minorias, uma vez que o seu objetivo é atingir o maior número de pessoas de acordo com a sua estratégia. Com o crescente movimento em direção à inclusão digital, as empresas devem se adaptar para atender a todos os seus clientes e os profissionais de marketing têm um papel fundamental na transformação e inclusão digital.